Friends

Já repararam que nos momentos felizes estamos rodeados de “amigos”? Eles estão do nosso lado, são parceiros “pro que der e vier”.

Chegam os momentos difíceis, todos desaparecem num piscar de olhos. Não estão mais próximos, não se importam em saber se estamos bem, se ainda estamos vivos.

Não é triste sabermos disso? São nessas horas que conhecemos a verdadeira essência das pessoas. E não digam que é por causa do tempo, da correria do dia a dia. Um simples “oi” já faz toda diferença, já demonstra alguma coisa.

Mas tudo bem, nós superamos, não é nada demais. Devemos seguir adiante e se acaso algum dos “amigos” aparecerem podem ter absoluta certeza que ele está com problemas. É sempre assim, só nos procuram com interesses escondidos.

Por que estamos chamando esses seres de amigos ainda? Vamos chamá-los de “essas pessoas”, será mais justo.

O que é ter amigo? Será que temos a resposta? Como falar de uma verdade que duvidamos ter? Difícil não é mesmo?

Tem momentos que precisamos de uma simples conversa, como contar como foi o nosso dia, como foi aquela experiência de ter feito algo que sonhávamos ou até mesmo saber como estão essas pessoas. Mas aí paramos e pensamos “Pera aí, só eu me importo?”. É chato demais tomar iniciativa nessas coisas, ficamos com medo de incomodar.

Estamos fazendo tudo errado, precisamos aprender a FAZER FALTA. Não podemos nos importar demais. Não é orgulho, é apenas DIGNIDADE.

É possível notar quem se importa de verdade e quem finge que se importa. Estamos rodeados de fingimentos em pessoa.

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